30 de dezembro de 2009

O fim ....

O fim se aproxima, mas o que será o fim?
Ele existe? Podemos acreditar?
Se ninguém sabe onde tudo começou, também não pode saber quando tudo irá terminar!
Ás vezes penso que viverei para sempre e este "fim" nunca chegará.
O que posso esperar do último capítulo? Ele realmente acontecerá?
Minha vida não pode ser comparada a uma novela, pois não vi o começo, não sei quando é o meio e nem imagino se terá um final.
Terei que passar pelas mesmas oportunidades de crescimento espiritual, com os mesmos tipos de pessoas, lugares, trabalhos .... e quando serei recompensada?
Haverá um final feliz, como nos últimos capítulos das novelas, aonde a mocinha vence o vilão e se casa com o mocinho da história? Isso existe?
Qual será o meu final? Feliz ou triste?


Opa, mas espere aí ... EXISTE FIM PARA ISSO????


Letícia Iambasso

20 de dezembro de 2009

A Loucura de todos nós!

O que é louco? O que é mente sã? A maioria das pessoas é louca ou sã? E eu? Sou louca? Sã? Meio termo entre louca e sã? Ou meio desequilibrada?
Louco para mim é ... Estou já há meia hora pensando. Rabisquei um monte de possíveis conceitos e não defini nada. Pensei em buscar a definição exata no dicionário Aurélio, mas seria loucura me definir pela definição alheia.
E foi nesse exato momento que eu defini a minha definição de louco. Louco é, dois pontos, quem segue as regras sociais. Quem olha no dicionário para ver qual a definição das coisas. É quem aprende uma lição da vida apenas pelo que lhe ensinaram, sem perguntar se aquilo é possível, se é certo, e o pior, sem tirar suas próprias conclusões.
Louco é quem se reprime, esconde suas vontades, não fala o que realmente pensa, não argumenta, não age como acha correto, não veste a roupa que quer e nem come nos horários em que realmente tem vontade. Tudo isso para se enquadrar nos papéis que a sociedade julga normais.
Não, louca eu não sou. Segundo a minha definição, não sou desequilibrada. Segundo minha auto-análise, eu diria que sou: criativa, ousada e incompreendida. E ponto final.
Uma vez, ouvi dizer que os loucos abrem os caminhos do mundo, e os que são sábios vão atrás.
E quanto à definição de normal?
Bem, normal é ... Depois de um minuto, eu já tinha estabelecido o meu conceito de nomar, com esta pergunta:
-" Ahhhhhh!!! Puta que o pariu! Quem é normal neste mundo? ... "
Eu sou assim ... naturalmente ... desequilibrada ... qual o problema?
Prazer em me conhecer ... não gostaram de mim, do que eu digo e do que eu faço? DANEM-SE! Eu não tenho pretensão nenhuma de agradar a todo mundo, e isso se chama autenticidade.



P.S: Esse texto não é de minha autoria, não lembro qual é a autora, porém me identifiquei muito com ele quando o li e achei a cópia que fiz dele hoje, misturada com coisas velhas.
Se alguém souber ou lembrar quem o escreveu, por favor me avise.

Letícia Iambasso

17 de dezembro de 2009

Choros e Lágrimas!!!

Às vezes choro porque estou triste.

Como também choro quando estou feliz.

Mas o que são as lágrimas?

O choro alivia a alma e as dores que sentimos.

Mas nem sempre podemos confiar em quem vêm chorar suas dores a nós, pois existem pessoas que conseguem transformar esse momento de consolo em uma arma para conseguirem seus objetivos, nem sempre bons.

Dizem que é vergonhoso chorar na frente dos outros.

Por este motivo existem pessoas que escondem seus sentimentos, bloqueiam o que sentem para não passarem esta "vergonha".

Por este motivo hoje é mais importante a matéria que você possui do que os valores, as qualidades e o caráter que formam sua personalidade.

Amor, Empatia, Sinceridade, Honestidade, Dignidade
ou algo que foi inventado pela NOSSA sociedade e que nunca te levará a nenhum lugar?

O que você escolhe??

Poema: Meu choro!

Eu choro, e minhas lágrimas a rolar por minha face,

Como se toda a dor da minha alma,

Se dissolvesse por minhas entranhas!

Quanta dor em meu peito...

Meu lamento, é ouvido como o canto dos pássaros;

Meu choro solitário, por entre as paredes do meu quarto...

Meu canto mudo, em meu peito a naufragar,

O amor que dividiamos...

Então eu choro, sem ninguém ver!

Traçamos caminhos diferentes...

Novas jornadas sem razão de ser...

Novas diretrizes de nosso amor que findou!

Eu choro, sem você ver!Eu sofro por não te ter!

Eu morro por você!

Findo meu lamento, sem esperanças,

Meu choro, ainda preso na garganta...

Me faz adormecer!

(Poema de Adriana Mallet)

Letícia Iambasso

24 de novembro de 2009

Aborto: Direito ou Crime?

O tema aborto é considerado o assunto do século para cientistas e religiosos. Enquanto as pesquisas querem mostrar que não há vida humana na formação do feto, a religião diz que dentro do ventre da mãe já há uma alma que pensa e sente igualmente a nós.
Além das Igrejas Católicas e Evangélicas, a filosofia espírita é contra o aborto e o considera um crime, porém com diferentes razões. Para a religião o primeiro dos direitos naturais do homem é o de viver e o primeiro dever é defender e proteger o direito à vida, portanto, o aborto é inadmissível.
Exceto quando há risco de morte para a mãe, estupro, ou que seja comprovado que o bebê não sobreviverá após o parto, o aborto é aceito pela lei, mas não por todos religiosos, pois argumentam que se Deus tem o controle de tudo e não cai uma folha sem sua permissão, a gravidez não pode ser interrompida.
Os motivos que mulheres consideram para interromper a gravidez, geralmente não procedem somente do estupro ou da má formação do feto. Outra justificativa preferida dos abortistas é a de que não têm condições de criar o filho ou que ele não foi desejado.
Ambas as colocações não são justas, porque se levarmos adiante esta alegação muitas crianças seriam mortas e muitos idosos seriam eliminados sob o mesmo pretexto. Impedir o direito de viver é negar os demais, como educação, saúde, cidadania, justiça e trabalho, pois eles só ganham sentido se houver o ser humano para desfrutá-los.
Ao invés dos governantes votarem no novo projeto de lei que regulariza o aborto, deveriam pensar em medidas sócio-educativas para os jovens, que cada vez mais cedo iniciam-se na vida sexual. E sem nenhuma prevenção.
Até agora, os órgãos governamentais e a mídia têm tratado os problemas sociais, combatendo apenas o efeito. Centralizar as ações não somente distribuindo preservativos, mas também fornecendo orientação sobre métodos de planejamento familiar, saúde sexual e suas implicações morais são bem-vindas.
Claro que a sociedade possui um papel importante. Apoiar a mãe solteira, em vez de discriminá-la, e não aceitar passivamente que os homens rejeitem cada vez mais seus filhos nascidos de ligações ilícitas são medidas que, tomadas com eficiência, ajudariam a combater o aborto e a melhorar a vida social de milhares de mulheres carentes.
Com ou sem lei, é necessário que as mulheres parem de dar desculpas para impedirem o nascimento de uma nova vida. Com ou sem condições, assumir as responsabilidades que lhes cabem é um dever como ser humano e como cidadão.

Letícia Iambasso

13 de outubro de 2009

O que eu também não entendo!!!

Então o que é o amor?
Uma chama que se propaga pelo peito?
Ou os lindos cristais coloridos que são vistos em cada sorriso?

Hoje amamos, amanhã odiamos.
O que nasce com uma flor, pode se acabar em uma pétala.
O casamento, união de dois seres que se amam, virou status social.
Estamos com alguém para não ficarmos sozinhos ou para ter uma desculpa?
- "Sou casado(a), não posso fazer isso"
Existe respeito e companheirismo entre os casais? Ou somente inverdades e hipocrisias?
Pra que continuar em um relacionamento por comodismo? É mais fácil não ser cobrado do que tentar ser feliz e não colocar a culpa no tempo pelo seu fracasso, não é mesmo?
Será que o amor é tão imaginável assim? Nunca teremos prova daqueles que ficaram juntos por anos e anos não pra sustentar uma rotina, mas sim porque se amaram e sempre vão se amar?
O seu LONGO relacionamento ainda está intacto por qual motivo? A emoção é a mesma desde o começo de namoro? Você nunca mais sentiu atração por ninguém além de seu companheiro(a)?
Enfim, são perguntas que irão demorar para serem respondidas.
Eu não estou em um relacionamento, não amo e nunca amei ninguém. Se um dia falei isso, me arrependo profundamente.
Hoje sei que receber e dar carinho é diferente de amar.


Amor? Só conheço o dos livros
Amar? Ainda não sei o que é isso.


"Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também"

Letícia Iambasso

4 de outubro de 2009

Compreensão

O que é compreender? Segundo o dicionário Aurélio é abranger, entender, perceber etc.
Claro que na prática isso é diferente. Para vivermos bem com as pessoas, é necessário possuir a empatia e a compreensão pela sua personalidade e por seus atos, que ás vezes podem machucar demais quem está perto.
Se você não respeita a opinião alheia e fere quem não conhece, desculpe, terá que aprender algumas lições pra não tomar do próprio veneno.
Respeitar o próximo é um mandamento divino. Considerando a atual situação do mundo, em que ter é mais importante do que ser, as pessoas não conseguem enxergar a alma do outro, e exteriorizam o que acham que estão vendo no próximo.
Claro que há pessoas que se fecham e se escondem dentro de si mesmo. Mas isto não é desculpa para receberem ofensas e pedras de pessoas que convivem com elas e não conseguem COMPREENDER suas atitudes.
Ninguém é obrigado a isto. Porém se você encontrar-se um dia em tal situação, pense dez vezes antes de dirigir um comentário maldoso pra alguém, se você não a entende, não precisa ofendê-la.
Se ela possuir um problema, de vez ajudar, estará piorando a situação.
Escrevo isto por experiência própria. Esta semana fui julgada por uma característica ruim que não vejo que tenho. Ok, críticas todo mundo recebe. Mas pensei que esta pessoa me conhecia, e me enganei.
Quem me conhece vai sempre COMPREENDER minhas atitudes, mesmo que não as aceite.
O ser humano está longe de aceitar os defeitos dos outros. E nós sempre estaremos nos importando com o que o outro pensa de nós. É mais forte do que a lei da gravidade.
Sempre seremos o que os outros enxergam de nós.
Entretanto podemos mudar isso. Somente COMPREENDENDO o porquê de cada atitude. Repare que isto não irá te ferir e nem mudar sua opinião, e sim ajudar quem está perto de você. É uma forma de caridade!!!


Letícia Iambasso

28 de setembro de 2009

"Meu primeiro clássico"

Ontem, 27 de outubro, fui assistir ao clássico São Paulo Futebol Clube X Sport Clube Corinthians Paulista. Para a minha pessoa, o jogo começou uma semana antes, quando fiquei de posse do ingresso e passei a sonhar todos os dias com o fatidico dia, dai então a ficha caiu: eu ia mesmo assistir a este jogo.
Depois de muita ansiedade, este dia chegou e esta ânsia provocou até uma certa insônia, um dia antes, nesta pessoa que nunca perde o sono. Bom, vamos em frente. Cheguei ao estádio 2 horas antes do início, sei, muito cedo, mas era melhor garantir a segurança e o lugar com melhor visibilidade na arquibancada.
Em meus quatro anos de idas ao estádio, nunca vi meu time perder e a única vez que empatou, o resultado garantiu o tetracampeonato, em 2006. Então imaginem como eu estava, com um tabu de dois anos sem ganhar do Corinthians, e uma pressão do Palmeiras, que havia ganho no dia anterior e disparado seis pontos de diferença na liderança.
Enquanto aguardava o jogo começar, ouvia a pré-seleção no rádio (pois é, além de assistir o jogo ao vivo, tem que levar o rádio pra saber o que acontece nos bastidores), quando o repórter avisa que o capitão Rogério Ceni era dúvida para o clássico, por dores na perna esquerda.
Quando a escalação aparece no placar eletrônico, com o nome de Bosco no gol, a torcida se pergunta: o que aconteceu? Pois é, nosso ídolo e melhor jogador não iria entrar na batalha, uma baixa que deixou a torcida cabisbaixa, mas não derrotada.
Gritamos e vibramos para o substituto do melhor goleiro-artilheiro dos últimos tempos como se fosse ele mesmo que estivesse ali. E garanto que ele queria estar.
Começou o jogo, você pode até pensar que era só mais um jogo, ou que não valia nada além dos três pontos, mas pra mim era como se fosse final de campenato. Eu tremia, gritava, xingava (o juiz) como se fosse.
No início o jogo estava cadenciado para os dois lados, o São Paulo estava mais com a posse de bola, e o Corinthians marcava muito bem o meio, dificultando a criação de jogadas e roubando as bolas para dar início aos contra-ataques.
Com alguns ataques inofensivos, as equipes permaneciam no mesmo ritmo, quando após um ataque corinthiano desarmado por André Dias, o zagueiro se atrapalhou no recuo de bola com o goleiro Bosco e chutou para o gol do próprio time, só não fazendo gol contra, porque o jogador Ronaldo, do Corinthians, alcançou a bola e deu um toque nela, validando assim como autor do gol.
A torcida deles, em menor número, fez a festa, enquanto os saopaulinos, cabisbaixos lamentavam o erro de seus companheiros. Apesar do incidente e do nervosismo que se abateu no time após o gol corinthiano, os jogadores não desistiram e foram mais pra cima, teve bola na trave, defesas do goleiro Felipe, escanteios, impedimentos e o final do primeiro tempo.
Na volta para a etapa final, os dois times não tiveram mudanças, o que pra mim, foi melhor assim. Apesar de algumas jogadas ofensivas, o problema do São Paulo era conseguir achar a brecha na defesa do Corinthians para encaixar a bola para seus atacantes.
Entretanto, o São Paulo voltou da mesma forma, sem conseguir criar as jogadas de ataque, e sem precisar se defender muito, já que o Corinthians se preucupava mais em manter o placar e ficou com o time inteiro atrás da linha de meio de campo.
Nessa hora, eu estava a ponto de explodir. Se tivesse um medidor de pressão e batimentos cardíacos ligados a mim, eles também já estariam em pedaços. Eu desejava o gol de empate como quem deseja um pedaço de pão em meio a fome e ele não vinha de jeito algum.
Ricardo Gomes, técnico do São Paulo, enfim decidiu mexer no time, e trocou o atacante Borges, pelo Washington. Irei confessar também que não sou a fã número um do camisa 9 e que não acreditava que o gol poderia vir pelo seus pés.
Porém ele veio. Aos 25 minutos do segundo tempo, Hernanes cruzou e Washington se infiltrou na área em posição irregular e marcou seu gol. O grito de gol, preso na garganta desde o começo não saiu.
Eu ria e chorava ao mesmo tempo, me ajoelhava, agradecia a Deus, estava em um estado de extâse. Porque? Por que futebol pra mim é isto: uma emoção inexplicável e se você não entende, antes de me julgar, olhe para seus próprios gostos e depois venha me criticar.
No final, o jogo ficou mais eletrizante, com a pressão do São Paulo pelo desempate e o Corinthians se defendendo com uma defesa muito bem posta. Se eu sai triste e desanimada? Não. Podia-se ver no rosto dos torcedores o descrédito pelo time, mas eu era a pessoa mais feliz daquele estádio (sem demagogia).
O importante é que eu ainda não vi o time do meu coração perder. Mas volto aqui para relatar quando isto acontecer.




P.S: Não falei da arbitragem porque não adianta reclamar. Para todos, é Deus no céu e arbitros na terra. Desde que eu me conheço por gente, algumas pessoas dizem que vai melhorar, que vão mudar, mas continua péssima.

Letícia Iambasso

23 de agosto de 2009

A Justiça tarda, mas não "FALHA"?

Diz o ditado deste título que a justiça pode demorar, porém sempre pune quem deveria punir.
No Brasil já há tantos casos que desmentem este pensamento que não caberiam neste espaço. Entre assassinatos, sonegações de impostos, formações de quadrilhas e estelionatos, mais um foi considerado inocente e trancado.
Trata-se da Máfia do Apito, escândalo da arbitragem no campenato brasileiro de 2005, aonde o ex-arbitro Edílson Pereira de Carvalho confessou manipular resultados de alguns jogos para um site que fazia esquema de apostas. Na época o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu anular e remarcar os 11 supostos jogos fraudados pela quadrilha, o que ajudou a definir o campeonato.
Na última quinta-feira (20), os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram que apesar das confissões o Ministério Público não apresentou provas suficientes para provar o esquema e seus envolvidos.
O desembargador Fernando Miranda, último a votar, propôs a anulação do processo desde seu ínicio, levando em consideração somente seu ponto de vista técnico. Não importa para ele se o torcedor pagou um ingresso e assistiu a um jogo que não valeu.
Como também não importa quem foi o maior beneficiado com a anulação dos jogos.
Diferentemente de torcedora, hoje estou escrevendo como divulgadora da informação.
Pois se realmente não houve um crime, houve um campeão?

Letícia Iambasso

8 de agosto de 2009

O que não irá voltar

Ás vezes sinto saudades ...
Da época que não vivi, que não vi, que não senti.
Das guerras que não combati
Das revoluções que não presenciei
Dos pensamentos, poesias e músicas que não conheci


Sinto falta de algo que já me fez feliz, mas que não me lembro o que é
Quando era criança, a esperança era a única capaz de me fazer ficar contente
Os sonhos, muitos por sinal, eram os meus alimentos
A vida, por melhor que seja agora, não me trouxe ainda o que desejo

Valeu a pena ganhar a liberdade e descobrir que o mundo pode ser meu?
Se quando olho pra trás, sinto saudades daqueles que ás vezes, culpei pela minha infelicidade:
Pai, Mãe -- "Estou aprendendo a viver sem vocês"
E eu sempre amarei vocês.

Letícia Iambasso

25 de julho de 2009

O Futuro

O que esperar do futuro? O que te leva a ter esperança de um mundo melhor?
Sua consciência? Sua fé?
O que pensar sobre a violência, a fome e a miséria hoje em dia?
Antes, havia esperança de mudanças com a chegada de novas tecnologias, mas e agora que essas tecnologias chegaram, o que mudou? Nada.
E sabem porquê? Porque o que tem que mudar é o nosso pensamento. Nossa maneira de enxergar o mundo e as pessoas.
Precisamos parar com a mania de pré-julgar tudo o que não conhecemos com visões distorcidas e negativas, passando por cima de nossas vontades e desejos para manter a aparência.
Em alguma situação de risco, você manteria a pose ou a perderia para salvar a própria vida? E a de seu filho? Ou a de algum parente seu?
O alerta da vida está acionado. Doenças, aquecimento global, violências entre pessoas da mesma família, pessoas mais pobres e miseráveis estão por toda a parte.
Tento plantar agora no presente o que quero colher no meu futuro. Mas sei que individualizando não chegarei a lugar algum. A palavra do momento é compartilhar, seja frases, experiências, conforto, carinho, ajuda.
A regra da sociedade não pode ser seguida á risca.
A única regra que nos foi ensinada por Deus, é :
"Amai a todos como a ti mesmo"

Ou seja:

*Não julgue
*Não vingue
*Não odeie
*Não faça mal
*Não deseje o mal

Mas sim:

*Ajude a quem precisa
*Perdoe
*Conforte
*Ame a todos os seres.

Que assim seja.


Letícia Iambasso

16 de julho de 2009

Homens: Entendê-los ou Compreendê-los?

Todas as mulheres criticam a maneira pela qual a sociedade defende e aceita as atitudes relacionadas ao homem.
Se o casamento acabou, a culpa é da mulher, que não conseguiu manter acesa a chama da paixão. Se os filhos "aprontam", a culpa é da mulher que não soube educá-los. Se a organização da casa não funciona, a culpa é da mulher que não soube administrá-la.
Para os homens cabe somente a responsabilidade de sustentar a família. O resto fica tudo para a esposa: lavar, passar, cozinhar, limpar, trabalhar fora, levar e buscar as crianças na escola, levar pra passear, verificar as lições de casa, colocar para dormir, saber seus medos, anseios, desejos, gostos, alegrias e etc. Ufa! Muito não? Comparado ao "TRABALHO" que o homem tem por ser o chefe da família.
Não sei porque alguns homens receiam de sair da casa de seus pais para se casarem, afinal, irão continuar com a mesma boa vida de antes, somente trocarão de lar.
É este o papel antigo e atual da mulher na sociedade. Podemos agora disputar cargos no mesmo pé de igualdade com um homem, porém, dentro do lar, o que mudou? Nada. É mais uma tarefa em que devemos nos preucupar.
E quando ficamos atoladas de trabalho, dentro e fora de casa, com filhos para criar, não temos tempo de cuidar de nós mesmas. E então ouvimos: - Nossa, como você está relaxada!



Pois é, criamos a ilusão de que o homem nasceu com um gelo no lugar do coração, mas não é verdade. De onde vem as mais singelas e bonitas demonstrações de arte: seja na música, na pintura, no poema? Quem é que faz, cria, compõe, escreve? A maioria são homens.
Sim, homens sensíveis, iguais a nós mulheres. Almas que aprenderam a demonstrar seu amor pela vida atráves de algo que quase ninguém percebe.
Quando ouço uma música composta por um homem, esqueço de tudo que já ouvi falar sobre o coração frio e gelado imposto a eles. Pois, eles não podem demonstrar sentimentos, caso contrário, não serão aceitos por esta sociedade preconceituosa, a qual fazemos partes caras amigas.
Quando vejo alguma arte produzida pelo sexo masculino, consigo enxergar a pureza e beleza desta alma que não viu outro meio de mostrar seus sentimentos, a não ser pela maravilhosa forma de amar a vida: a arte.
Enquanto isso, nós mulheres, que fazemos parte desta sociedade machista e insensível (não por culpa somente dos homens, que fique claro) continuamos nos iludindo com a ideia do "gelo no lugar do coração" de um homem. Ai se nós soubessemos.

Letícia Iambasso

2 de julho de 2009

Borba Gato: o bandeirante de Santo Amaro

Monumento histórico que fica na entrada do bairro é uma homenagem do artista Júlio Guerra

Borba Gato

Manoel de Borba Gato foi um bandeirante paulista do século XVII. Era genro de Fernão Dias Paes que entregou a missão de chefiar os bandeirantes quando teve um pressentimento de que iria morrer. Viveu praticamente nas selvas, durante 20 anos, entre 1680 e 1700.
Borba Gato foi responsabilizado pela morte de Dom Rodrigo, um espanhol que vistoriava as terras de Minas Gerais, e foi obrigado a evadir-se do sertão, refugiando-se na casa do seu tio, às margens do rio Doce. Mais tarde, conseguiu por intermédio de sua família e amigos ser inocentado do crime que lhe era imputado.
Agradecido por ter sua liberdade reabilitada, revela ao Governador a localização das minas de ouro que descobrira - assim pode retornar ao convívio com seus familiares. O governador nomeou-o Guarda-Mor, da região de Minas, com a função de recolher para a metrópole os quintos de ouro, conforme mandava a lei e apesar de uma vida de sacrifício e problemas, seus dias terminaram em paz.

O monumento

Revestida de pedras brasileiras, coloridas e grandiosas, a estátua do bandeirante foi inaugurada em 27 de janeiro de 1963. Criada pelo artista Júlio Guerra (1912 – 2001), a escultura demorou seis anos para ser construída com cerca de 10 metros de altura e pesando 20 toneladas.
Trajando roupas do século XVII, Borba Gato mantém-se em posição ereta, com olhar perdido no horizonte e segurando um enorme trabuco em posição de descanso. O pedestal, revestido de granito rústico, mede aproximadamente 2 metros de altura.
Atrás da estátua, a cerca de 25 metros de distância, uma estrutura forma de cubo é recoberta por quatro painéis em mosaico de pastilhas, com cenas evocativas de personalidades e fatos ligados à história de Santo Amaro: Anchieta e Caiubi, tendo ao centro o brasão do bairro e o rio Jurubatuba e os primeiros colonos alemães, João Paes e Suzana Rodrigues doando à nova capela a imagem de Santo Amaro.

O guardião

Algacyr da Rocha Ferreira, 71 anos. Professor de artes plásticas, conheceu o artista Júlio Guerra, por intermédio de seu tio, Joaquim da Rocha Ferreira, que lecionava com ele na Escola de Belas Artes de São Paulo. Por isso acompanhou todo o trabalho e a inauguração do monumento Borba Gato. “Era rapaz ainda, tinha 17 anos, mas lembro como se fosse hoje da festa. Houve a presença de várias personalidades da cidade, políticos e artistas” e completa “O Júlio fez uma homenagem bonita, colocando o nome de algumas pessoas presentes na festa na base do monumento”.
Em 2001, no ano de seu falecimento, o artista deixou uma carta assinada com sua filha, solicitando que todas as restaurações e limpeza de suas obras fossem acompanhadas pelo professor Algacyr, por ele ter acompanhado seus trabalhos e com o intuito de não descaracterizar a obra original.
Desde então, ele vem acompanhando e orientando a limpeza da obra, entretanto, como o próprio diz, está muito “bravo” com o que fizeram na última. “Passaram cal na base do monumento, onde estavam escritas as homenagens do artista e cobrindo também as pedras que fazem parte do monumento”, reclama. Segundo ele, já enviou vários pedidos ao DPH (Departamento do Patrimônio Histórico), para autorizarem que ele restaure a obra, pois “caíram várias pedras e está precisando de um rejunte de cimento em algumas partes”, ressalta.
De acordo com a Administração do DPH, desde 2001, é mantida uma equipe especializada em limpeza conservativa dos monumentos, em um trabalho conjunto entre o LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana da Secretaria Municipal de Serviços e Obras), Secretaria das Subprefeituras e o DPH. A limpeza periódica não utiliza qualquer produto químico, adotando um intervalo de no mínimo seis meses, entre uma limpeza e outra, pois o processo sempre acaba por contribuir no desgaste da obra.

Herói ou Vilão?

Para quem passa diariamente pela obra ou para os comerciantes da região o monumento pode ser considerado uma homenagem, mas nem todos conhecem sua história ou a do artista que a fez. “Trabalho aqui há mais de 10 anos e quase ninguém questiona sobre o que é ou quem foi Borba Gato”, revela o comerciante Luís Lima, dono de um restaurante, próximo ao monumento. Questionado se conhece a história dos bandeirantes, diz: “Li algumas coisas sobre eles, foram importantes para o país, mas não concordo com o modo de trabalho que levavam, matando algumas pessoas por causa de pedras e esmeraldas”.
O frentista Alex Ribeiro, que trabalha em um posto de gasolina em frente a Borba Gato, tem uma visão privilegiada do local. “Quando o movimento está mais fraco, fico observando a estátua. Antes de trabalhar aqui, não conhecia nada sobre os bandeirantes, porém depois comecei a pesquisar”.
Sobre sua identificação com o monumento, afirma: “Não me identifico muito com o personagem, mas acho que ajudou na construção e na história do país, caso contrário, não teria esta bela homenagem, em um bairro maravilhoso como esse”, elogia.
Entre histórias de herói e vilão, carros e pessoas passando rapidamente pelo local diariamente, Borba Gato, continua com sua imagem imponente, guardando a entrada do bairro.


Letícia Iambasso

23 de maio de 2009

Diploma. Sim ou Não?

A discussão sobre a obrigatoriedade do diploma no curso de jornalismo está dividindo opiniões de profissionais da área, donos de veículos de informação e a população. Afinal, porque é tão difícil para o STF (Supremo Tribunal Federal) entender os argumentos e a disposição das federações e sindicatos da categoria em discutir e defender a permanência do diploma?
O discurso parece ser ideológico: para o STF, não é necessário ter diploma para formar opinião. Mas é somente para isto que o jornalista serve? Formar opinião?Não. Os leitores estão acostumados com reportagens que podem visualizar as cenas descritas, tamanha a criatividade do jornalista em relatar os fatos. De certa forma, com a grade curricular do curso de jornalismo, o estudante aprende na técnica e na prática, a apurar, pesquisar, entrevistar e assim elaborar notícias e reportagens com precisão.
Imagine você, começando a trabalhar em uma redação de jornal ou revista, sem nunca ter vivenciado na prática a profissão. Caso a decisão do tribunal seja esta, veremos esta cena pouco comum hoje em dia com mais frequência, isso dependendo dos empregadores e de suas seleções para contratações.
Com a inexigibilidade de diploma, caberá as empresas falar quem é ou não jornalista, já que somente serão quando forem contratados. A linha editorial de um veículo se fortalecerá e o papel social dos profissionais do meio acadêmico poderá se perder quando forem excluídas as técnicas e a ética no jornalismo.
Em recente artigo publicado no site da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) o articulista dos jornais Gazeta de Alagoas, O Jornal e Tribuna Independente, Sílvio Teles, formado pela Universidade Federal de Alagoas defende que as autoridades deveriam estar discutindo como melhorar os cursos de jornalismo no país, com avaliações mais rigorosas e com fechamento dos que não estiverem de acordo com o padrão estabelecido.
De fato, já esta ocorrendo audiências públicas programadas pela Comissão de Especialista do Ministério da Educação (MEC), sobre as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo. Porém, haverá tempo suficiente, ou o tribunal revogará a lei que exige a obrigatoriedade do diploma? Caso isto ocorra, essas audiências serão somente perda de tempo e de dinheiro.

Letícia Iambasso

4 de maio de 2009

São Paulo vira com a Virada Cultural

Fotos: Ricardo Silva


Com arte, cultura e shows para todos os gostos e públicos, a cidade recebe a 5ª edição do evento




A Virada Cultural é um evento que sempre mistura pessoas de diferentes classes e culturas. Este ano não foi diferente. Segundo a Prefeitura, organizadora do evento, apesar da redução dos palcos, foram 22 no centro, contra 26 em 2008, o número de pessoas atraídas pelos diversos shows foi de 4 milhões aproximadamente, para as 800 atrações.
Às 17h00 de sábado, o metrô Anhangabaú estava com circulação intensa. Para o estudante Elton Brandão, 21, o fechamento da estação República para as obras da linha 4-Amarela do Metrô, colaborou para o aumento de pessoas em uma só estação. “Estava um tumulto. Tinha que desembarcar na estação Santa Cecília, pegar uma senha para utilizar um ônibus gratuito que estava lotado e seguir até a estação Anhangabaú”, desabafa.
Questionado sobre quais shows ia assistir, disse que só foi para ver as bandas que representaram o cantor Raul Seixas, no palco da Estação da Luz. Neste palco, o show de início começou às 18h15 com a banda “Raulzito e os Panteras” e seguiria até às 18h00 do domingo.
Nesta homenagem pelos “20 anos sem Raul”, houve 20 bandas representando cada disco lançado por ele, e fez os fãs matarem as saudades, segundo a estudante de ciências contábeis, Janaína Pinto, 22. “Cada banda representou bem cada disco e estavam ótimas, mas o cantor Nasi (ex-vocalista da banda IRA!), soube levar a galera ao delírio, com as músicas ‘Metamorfose Ambulante’, ‘Mosca na Sopa’ e ‘Ouro de Tolo’”, ressalta. O cantor Nasi, previsto para subir aos palcos ás 23h15, entrou com quase uma hora de atraso.
Simultaneamente, no Jardim da Luz, havia várias estruturas abrigando tochas de fogo. Era o evento elaborado pela Cia. Carabosse, intitulado de Instalação de Fogo, em comemoração ao ano da França no Brasil. Várias pessoas que passavam no local entravam curiosas para ver o parque com outra visão “Trabalho próximo e diariamente passo por aqui. Ver o parque todo iluminado faz com que eu me sinta em outro local e não no qual estou acostumada a ver”, admitiu a analista de sistemas Sueli Freitas.
Já no palco montado na Praça da República, outro local que ficou lotado por fãs de rock, que puderam assistir aos shows das bandas como ‘Camisas de Vênus’ e ‘Velhas Virgens’. Para o operador de telemarketing, Allan Reis, 23, no local faltou policiamento. “Houve um princípio de tumulto, pois o espaço ficou pequeno para muitas pessoas que queriam chegar mais perto do palco”. Segundo a Polícia Militar, a confusão foi logo resolvida com o pedido para as pessoas se afastarem da frente dos palcos.
Para o próximo ano, a prefeitura estuda a possibilidade de nova estruturação do evento, afastando os palcos e expandindo mais para o centro velho, por causa da aglomeração das pessoas nos eventos que eram próximos uns dos outros, como os da praça da República com o da avenida São João.




Letícia Iambasso

2 de maio de 2009

Pássaro de fuga: Um Poema Perdido

É amor isso que estou sentido?
É esse o amor que eu estive procurando?
Isso é amor ou eu estou sonhando?
Isso só pode ser amor
Pois isso realmente toma conta de mim
Toma conta de mim

Saia desapercebida de manhã
O amor já é passado para você
Isso é um hábito que você está criando
Este corpo está desesperado por alguma coisa nova
É só uma questão de sentimento, esses momentos de loucura certamente vão passar
E as lágrimas secarão enquanto você estiver partindo
Quem sabe, você pode finalmente achar alguma coisa

Você me dá tudo que eu desejo sentir
Quando nós nos tornamos como um [único ser]
E então você me leva ao paraíso do seu coração.
Ninguém jamais te falou [que]
Você é a melhor coisa que já existiu?

Eu achei você?
Passáro de fuga, invejoso, chorando
Ou perdi você?
Boca Americana
Grandes contas aparecendo

Eu achei você?
Passáro voador, cabelos castanhos sangrando
Ou perdi você?
Boca americana
Grande conta, emperrada caindo

P.S: Partes traduzidas das músicas: Is this love? de Whitesnake, Matter of Feeling de Duran Duran, So Beatiful, de Chris De Burgh e Flightless Bird, American Mouth, trilha sonora do filme Crepúsculo.

O amor não é visto, tocado, ouvido ou inspirado
Somente sentido
Sentir amor é viver
Não precisa de palavras
Somente de gestos
Simples e ousados
Mas que transpareçam a GRANDEZA deste amor.

Letícia Iambasso

1 de maio de 2009

"Revolução no jornalismo é fazer boa matéria"

Fala é do jornalista Marcos Zibordi, em uma palestra no Centro Universitário Sant’Anna

Marcos Zibordi, repórter da revista Caros Amigos e professor de mídia impressa, esteve na Unisant’Anna na terça feira, 28 de abril, para um bate-papo com alunos do curso de Jornalismo sobre suas reportagens e sua profissão.
Formado em Jornalismo pela Unesp(Universidade Estadual Paulista), começou sua carreira no Jornal da Cidade, em Bauru, passando depois a exercer a função de repórter de cultura no jornal Gazeta do Povo, em Curitiba. Atualmente na revista Caros Amigos, que segundo ele “Veio com a proposta de continuar o jornalismo de liberdade, promovido pela revista Realidade”, pioneira no jornalismo alternativo na época da ditadura.
Zibordi deu dicas para os alunos de como fazer uma boa matéria, entrevistar fontes, editar uma reportagem, métodos de pesquisa e principalmente mostrou que escrever bem é um processo contínuo de aprendizado.
Ao final da palestra, Zibordi abriu espaço para perguntas e comentários dos alunos. A estudante Marcela Silva, do 3º semestre, questionou o palestrante sobre quais fontes de pesquisa ele utilizou na matéria sobre as cotas para negros nas universidades, publicada na revista na edição de dezembro de 2008. Segundo ele, o MEC (Ministério da Educação) enviou uma lista com 41 faculdades que possuem o sistema de cotas, e a partir desta lista ele conseguiu as informações para realizar esta matéria.
Já a aluna Aline Kátia, também do 3º semestre, fez o seguinte comentário dirigindo-se a Zibordi: “Estava esperando uma pessoa metódica, gostei que você não é nada do que eu pensava”. Para os alunos, a palestra espantou os medos e alguns mitos sobre a profissão de repórter, inclusive tirou algumas dúvidas sobre as reportagens já realizadas por ele.

Letícia Iambasso

20 de abril de 2009

IDEOLOGIA

Eu sou uma alienada!!!

Se tiver em uma roda de amigos, e o assunto for futebol, terei vários argumentos para dar.
Se o assunto for as últimas das fofocas sobre famosos, novelas e programas, terei vários comentários para oferecer.
Agora, se o assunto for como resolver a miséria, a pobreza, o roubo dos politícos deste país, não tenho nenhum argumento, nem resposta para dar.
Se você, assim como eu, sabe puxar da memória a escalação de seu time, mas não sabe em qual politíco votou nas últimas eleições, bem vindo ao mundo da alienação.
Reflitem: Futebol, novela, programas de auditório, sensacionalistas e que exploram os problemas das pessoas para conseguirem audiência, acrescentam algo em sua vida? Descobri que na minha não.
Depois de tanto ouvir de familiares e amigos que sofrer por um time de futebol não leva a nada, pois os próprios não perderam seus sálarios com a derrota, finalmente acordei para a realidade, que já sabia mas não queria enfrentar.
Todavia, assim como você nobre leitor, eu não consigo deixar de acompanhar essa paixão nacional que é o futebol, mesmo sabendo que tudo é somente um atrativo para nos despistar dos assuntos que importam em nossa sociedade: sáude, educação, segurança.
Penso realmente que a força que coloco para torcer, devia ser a mesma na luta de cobrar o que fazem com nossos impostos pagos, sei que estou me contradizendo neste texto em vários pontos, entretanto aposto que muitos já tentaram abandonar esse vício que a televisão nos impõem e não conseguiram.
Quando conhecemos alguém que não gosta de futebol ou não assiste novelas, logo chamamos a pessoa de anormal. Será mesmo que ela que é a anormal?
Essa semana estorou o escandâlo sobre as passagens de avião que os politícos pagaram para seus familiares com o dinheiro público. Algum cidadão na rua saiu para protestar? Comentou com os amigos? Não. Agora vai seu time ser prejudicado por algum erro de arbitragem. Sai até morte ...
Pois é, seja bem vindo a IDEOLOGIA da nossa sociedade hipócrita, escolhemos pagar para sofrer, do que correr atrás de nossa felicidade.

P.S: Continuarei assistindo e torcendo!
Letícia Iambasso

19 de abril de 2009

Culpa: Vilã?

Várias vezes ouvimos a frase "estudo para ser alguém na vida". Essa idéia de que só seremos "alguém" com base na educação é sociologicamente herdada de uma sociedade aonde o funcionalismo impera.
Com esses ideais, sentimos vergonha quando não somos bem informados, não temos "cultura", ou não estudamos para saber de tudo um pouco. Nos séculos passados, até meados do século XX, não era preciso estudar muito para conseguir um trabalho digno, porém a vergonha nessa época, não se impunha para os outros, mas sim, para si próprio.
Mesmo que ninguém soubesse ou visse o que tinhamos feito de errado, nossa consciência já se cobria de vergonha, pois nossos valores e nossa moral era maior do que qualquer ética imposta pela sociedade.
Com o mundo atual é diferente, a ética de ser julgado pelos outros é mais forte do que nossa moral, então não fazemos o que temos vontade para não ser apontado e nossos valores ficam escondidos a medida que damos mais importância ao que o outro pensa sobre nós.
A culpa é um fator que veio para ajudar a sociedade moderna a sentir menos vergonha interna. Com ela podemos errar sempre, porém antecipadamente sabemos que sentiremos culpa e arrependimento logo em seguida, para enfim sermos perdoados, pelos humanos e pelos santos.

Letícia Iambasso

18 de abril de 2009

A Felicidade

A felicidade é alcançada com coisas simples da vida, uma amizade, poder ir para qualquer lugar sem precisar ter autorização ou meditar sobre sua própria vida e conseguir enxergar seus atos falhos.
Quando conseguimos conquistar algo puro e verdadeiro, nossa alma se alegra e extrai energias fortificantes para nosso corpo. Ter amigos que se preucupam com seu bem-estar, sem o menor interesse de levar vantagem em algo é coisa muita rara hoje em dia.
Porém, em nossa sociedade, não há espaços para cultivarmos o simples e o puro. Nesse mundo, aonde quem sobrevive são os "espertos", temos que estar sempre antenados sobre todos os assuntos, pois depois sempre haverá preconceitos por não termos a chamada "modernidade":
Trabalho e estudo em primeiro lugar, depois pode vim a família e os amigos, pois se você não tem nenhum desses dois, também não haverá relacionamento pessoal na vida social.
Contudo, quero expressar que o ideal é ter um equilíbrio, entre ser simples e ser moderno: não precisa ter todo o dinheiro do mundo, entretanto, ele é necessário para o mundo em que vivemos; e também não precisa se abster de todo conforto que o mesmo oferece para conquistar a felicidade.
Pessoas "ricas" possuem muitos "amigos", pessoas "pobres" possuem poucos, mas verdadeiros. Queira progredir na vida profissional e social, todavia, não esqueça de cuidar de sua felicidade interior, cultivando amizades verdadeiras e desejando o bem para todos.
É isso que desejo para mim.

Letícia Iambasso.

11 de abril de 2009

Eu procuro um amor ...

Que seja leve, gostoso e duradouro;

Que me dê confiança, ternura e carinho;

Que tenha cíumes, mas na medida certa;

Que tenha companheirismo;

Que me entenda, como eu sou, não como deveria ser perante à sociedade;

Que não me faça feliz, somente deseje a minha felicidade e torça por mim;

Que me liberte nas horas precisas e

Me agarre quando eu precisar de colo;

Que divida as coisas simples da vida comigo:

Ir ao teatro, ao cinema, e ao futebol ... rs;

Que assista ao pôr-do-sol todos os dias e

Que seja eterno enquanto dure ...

Seja feito á sua vontade.

Que assim seja!!!


Letícia Iambasso

5 de abril de 2009

Consequências da "DITABRANDA"

No dia 17 de fevereiro de 2009, o jornal Folha de São Paulo usou o termo “dita branda” em um de seus editoriais, para caracterizar a ditadura que ocorreu no Brasil por mais de 25 anos. A argumentação utilizada foi que nos outros países, que também sofreram com a ditadura, os regimes foram piores e deixaram mais mortes, um dos maiores veículos de comunicação expressou sua opinião sobre um do mais polêmico assunto deste país, que mesmo tentando, nunca irá conseguir esquecer os tempos de guerra durante o regime.
Como conseqüências, a Folha despertou a ira de milhares de manifestantes, anônimos e professores, conhecidos e desconhecidos, que se organizaram pela internet e fizeram um protesto em frente à sede do jornal no último dia 7 de março organizado pelo blogueiro Eduardo Guimarães e pelo Movimento dos Sem-Mídia. Cerca de 300 pessoas participaram da manifestação, não somente para protestar, mas também para prestar solidariedade aos professores Maria Victoria Benevides e Fabio Konder Comparato, pois os mesmos foram chamados de cínicos em resposta por terem enviado mensagens na seção Painel do Leitor, do mesmo jornal, repugnando a atitude da direção da Folha em seu infeliz comentário.
Da solidariedade prestada aos professores, foi criado um abaixo-assinado por um grupo de intelectuais, aonde atualmente conta com aproximadamente 3.116 assinaturas, em “repúdio à arbitrária e inverídica revisão histórica”. Dentre as assinaturas, consta a do arquiteto Oscar Niemeyer, o compositor Chico Buarque, o crítico literário Antonio Candido e o jurista Goffredo da Silva Telles Jr.
No blog intitulado O Incrível Exército Blog O Leone há um texto sobre as histórias que o general Hugo Abreu, chefe da casa militar do presidente Geisel, contando os diálogos mantidos durante a ditadura com Otávio Frias, Júlio Mesquita, Nascimento Brito, e Roberto Marinho, então donos dos grandes veículos de comunicação na época. Esses diálogos geralmente eram sobre as matérias circuladas nos jornais para agradar o general, e para isso ocorrer, valia até dar jantares em sua residência para os donos dos quatro jornais.
Se a ditadura foi mais branda do que nos outros países de regimes nazistas e fascistas, não importa, nada irá apagar os anos de terror, censura e injustiça que esta nação viveu.

Fontes:

www.blogoleone.blogspot.com

www.tatodemacedo.blogspot.com

www.observatoriodaimprensa.com.br

O abaixo-assinado pode ser verificado no site:www.ipetitions.com/petitions/solidariedadeabenevidesecomparato

3 de abril de 2009

Agradecimentos

Eu agradeço:

* por ter consciência;
* por ser saudável;
* por ter emprego;
* por ter estudo;
* por ter moradia;
* por ter o que comer;
* por ser forte e poder ser fraca ás vezes;
* por ter família (não é perfeita, mas dá pro gasto rs);
* por ter amigos (poucos, mas sinceros);
* por acreditar em Deus (e sentir o amor que emana dele para mim);
* por ser guiada pela emoção e não pela razão;
* por simplesmente estar viva e poder sofrer, chorar, rir e amar ... afinal estou aqui para isso
* novamente Muito Obrigada Deus!!!

Letícia Iambasso

29 de março de 2009

Sentir ...

Estou triste!
A afirmação pode ser verdadeira, mas ou você está triste ou se sente triste.
Estar ou sentir, dois verbos que falam muito ao mesmo tempo que não falam nada.
Os sentimentos dificilmente podem ser descritos, são coisas abstratas, ninguém consegue descrever com palavras o que sente.
Por esse motivo usamos o verbo estar, "estou isso, estou aquilo" etc ...
Infelizmente isso ocorre pois nos acostumamos com a velha razão, aquela que deixa o sentimentalismo de lado e age com frieza, cautela e preucupação, prevendo cada gesto e sabendo as consequências de cada um deles.
Estou triste por não encontrar alguém que pense como eu, que sinta como eu, que aja como eu, escolhendo e sentindo cada emoção e não fugindo delas.
Pergunto : o que será que ocasionou toda essa crueldade e frieza no ser humano? Resposta: Não sei.
Assim como não consigo entender os sentimentos, não consigo entender a razão. Mas se for para escolher, prefiro sentir ... sentir o nascer de cada dia, sentir o pôr do sol, sentir o ar, sentir as pessoas, sentir o medo, a solidão, o amor, a tristeza ... Sim, a tristeza pode ser doloroso e muito, contudo, é preferível senti-la e depois ver a luz, do que ficar eternamente na escuridão da ilusão.

E assim, nessa madrugada de domingo, vou sentindo o prazer de escrever palavras que brotam do meu intímo, sem saber de onde elas realmente vierão ...

Boa noite!!!


Letícia Iambasso

21 de março de 2009

Mesas de bares atrapalham pedestres na Avenida Paulista

Na região praticamente todos os bares utilizam o espaço nas calçadas

Andar nas calçadas de São Paulo sempre é um problema. Há buracos, pedras, degraus, e agora também mesas e cadeiras postas pelas lanchonetes, bares e afins, atrapalhando quem utiliza a calçada, ou seja, os pedestres. Na região da Avenida Paulista, principalmente á noite, quando a fiscalização é praticamente nula, os comerciantes aproveitam para ultrapassar o limite concedido pela prefeitura e praticamente utilizam-se de toda extensão da calçada.
A Subprefeitura de Pinheiros, responsável pela fiscalização nos endereços apontados pela reportagem, afirmou que os estabelecimentos só podem colocar mesas e cadeiras se tiverem um Termo de Permissão de Uso (TPU), expedido pela mesma. Segundo o gerente do Café Creme, Cláudio Lourenço, esta autorização existe e seu estabelecimento a possui, e mesmo que a não a tivesse, o Café sempre respeitou o limite de 1,10 m para utilização da calçada.
Os pedestres constataram uma faixa amarela demarcando o limite da calçada a ser utilizada, porém, segundo o gerente, foi colocada pela prefeitura, há aproximadamente 15 dias. O Café Creme, localizado no nº 807 da avenida, é o único que tem a faixa, entretanto, segundo a subprefeitura, apesar dos outros bares não terem a faixa, eles estão regulamentados com o TPU, mesmo assim a prioridade no passeio é do pedestre. A multa para quem não respeitar a metragem é de R$ 1847,00, e se o estabelecimento não regularizar a disposição dos equipamentos dentro de 30 dias, pode ter seu material removido pela prefeitura.
Para os pedestres, a situação é desconfortável: “Sou cliente de lanchonetes e bares, porém prefiro sentar dentro do bar pela segurança e por privacidade. Como pedestre acho um inconveniente desviar das mesas, muitas vezes coloco a minha vida em risco, desviando e indo para a guia ou até mesmo para rua, podendo ser atropelada” reclama a estudante Dora Cristina Coelho. E ela ainda sugere: “Os comerciantes poderiam usar o bom senso, se for necessário utilizar uma determinada área da calçada, que não seja em toda sua extensão, e se o movimento de clientes aumentarem, realizar uma reforma para acomodar todos os clientes sem precisar incomodar os pedestres.”
Já o pedestre Jean Nascimento, não se incomoda em ter que desviar das mesas nas calçadas por já estar acostumado, pois mora na região “Se todos os comércios respeitarem o espaço autorizado pela prefeitura, não haverá reclamações e todos poderão utilizar com cidadania as calçadas.”
Se depender da prefeitura, a acessibilidade que é uma das principais preocupações será rigorosamente garantida a pedestres, já que desde 2008 foram feitas mais de 100 operações para apreender mesas e cadeiras irregulares.


Letícia Iambasso

8 de março de 2009

Queria eu ...

Queria eu ... ter mais paciência!
Queria eu ... ser menos ansiosa!
Queria eu ... não querer resolver os problemas de todo mundo!
Queria eu ... ter mais fé!
Queria eu ... não sentir culpa sem precisar sentir!
Queria eu ... saber dizer não ás pessoas!


Queria eu ... ser um pouquinho irresponsável!
Queria eu ... ter alguém pra cuidar de mim!
Queria eu ... suspirar por uma pessoa!
Queria eu ... que alguém suspirasse por mim!

Queria eu ... poder ter escolhas!
Queria eu ... poder ficar desempregada e não ficar desesperada por saber que assim não teria o que comer!
Queria eu ... ter uma família!
Queria eu ... ter um espaço só meu!

Queria eu ... ser um pouco ingênua e acreditar que a vida é justa de se viver!


Letícia Iambasso

3 de março de 2009

Quem Quer ser um Milionário?


Ao melhor estilo de "Show do Milhão", o programa com o mesmo nome do filme é mero coadjuvante na história do menino favelado e pobre Jamal, que participa do programa e ganha 20 milhões de rúpias, moeda indiana.
A India não é somente a riqueza que a televisão mostra ou a beleza do Taj Mahal, o país sofre com a miséria e com a falta de água nas comunidades carentes, além da guerra religiosa.
A favela de Mumbai é o cenário da infância de Jamal, até a morte de sua mãe, assassinada por palestinos. Desde então ele e o irmão Salim ficaram vagando no lixão da favela, junto com eles ficou a garota Latika, que logo ganhou a simpatia de Jamal pois também havia perdido seus pais.
Essa lembrança do assassinato de sua mãe e outras estão passando pelos pensamentos de Jamal enquanto o mesmo participa do programa, pois os detalhes de sua infância sofrida levam-o a responder com exatidão as respostas certas.
Assim ele consegue ganhar 10 milhões de rúpias no primeiro dia de programa, algo nunca realizado pelos mais diversos intelectuais que passaram pelo programa e não conseguiram levar mais do que 16 mil rúpias.
Porém, logo após o programa, Jamal é preso acusado de ter trapaceado, resultando na indignação de todo país que já via o garoto como um herói nacional, realizando o desejo de todos. Enquanto esteve preso recebeu agressões e torturas para confessar sua culpa, o que não ocorreu e então o delegado deu uma chance para ele se explicar e o mesmo acabou contando toda sua vida.
Entre preconceitos contra jovens pobres, favelados e ingênuos, o filme consegue mostrar o que ocorre não somente na India, mas em todo o mundo com pessoas iguais a Jamal, discriminados pelas sociedades, sem oportunidades de estudo e de trabalho, tendo que escolher entre a miséria ou o roubo.
Quando uma história passa a apresentar a realidade atráves da ficção, não é necessário um roteirista ou um diretor fantástico para ser merecedor do Oscar, entre esses dois mundos há histórias iguais a de Jamal, contudo são desconhecidas para nós.

Letícia Iambasso

1 de março de 2009

Discussão sobre o fim do jornal impresso

Com o jornalismo digital crescendo a cada nova era o futuro dos jornais impressos já levaram especialistas e não especialistas a várias discussões e previsões, que são derrubados logo quando há outro estudo sobre o assunto.
Apontam como vantagens das publicações eletrônicas na web que os jornais digitais são mais interativos que os seus correspondentes impressos, os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais são reduzidos na Internet e as notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas por leitores em qualquer lugar do mundo.
É claro que todos esses argumentos são bons, porém devido à falta de controle de publicações das notícias, as mesmas nem sempre oferecem a informação ou o fato de acordo com o que realmente aconteceu.
Se no jornalismo impresso a disputa é para ver quem consegue apurar e publicar determinados fatos com mais detalhes possíveis, no jornalismo digital é para ver quem posta primeiro a notícia, assim que o fato ocorreu, sem nem ao menos fazer uma apuração se o fato é autêntico ou não e muitas vezes com erros de ortografia e gramática.
É correto deixar os leitores confusos com esses erros se a função principal do jornalismo é informar e orientar os leitores? Como defesa para o jornal impresso não deixar de existir uso essa pergunta e infelizmente não posso ter o argumento do sociólogo e consultor da Newspaper Association of America, Leo Bogat que disse: “por maior que seja a evolução das telas dos computadores no futuro (leves, portáteis), elas jamais terão a capacidade do jornal de serem dobradas ou enroladas e levadas para toda parte”, é claro que ele não contava com a evolução da tecnologia nos celulares, MPs e notebooks que permitem acesso em tempo integral a internet.
O livro “O Jornal Evanescente - Salvando o Jornalismo na Era da Informação” de autoria de Philip Meyer prevê o ano de 2043 para o último exemplar impresso, já o professor Doutor em Comunicação Social, Jorge Ijuim não concorda e argumenta que quando a TV e o rádio surgiram houve as mesmas especulações e o jornal continuou como fonte de informações.
E para isso continuar é preciso a iniciativa das empresas jornalísticas de inovar em suas redações, para entreter cada vez mais seus leitores, uma delas é projeto “jornalismo cidadão” que já mantêm um espaço na web, aonde o leitor contribui com notícias e imagens, aumentando a democracia na produção midiática. E, claro, no jornal impresso há mais credibilidade para isso ocorrer.
Para saber mais sobre o assunto e ler mais as opiniões dos especialistas, podem acessar :
Letícia Iambasso

13 de fevereiro de 2009

Uma estrofe

" Me comparo a um pássaro
Sem rumo e sem direção
Depois que perdi uma asa
Nunca mais entreguei meu coração "



Letícia Iambasso!

9 de fevereiro de 2009

Uma viagem perdida






















No dia 8 de fevereiro houve uma paralisação na linha da Cptm de nr 7, que liga o municipio de Francisco Morato à estação da Luz em São Paulo. O motivo? Um forte temporal que desabou na cidade e na região, provocando o transbordamento do rio que passa entre as cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras, alagando ruas e principalmente os trilhos aonde passa os trens que vão a São Paulo.
Eu embarquei na estação de Francisco Morato as 18:30 com destino a estação terminal Luz, após passar a estação de Franco da Rocha, o mesmo parou entre Franco e Caieiras, impossibilitado de prosseguir na viagem devido a água cada vez mais em maiores quantidades transbordando para a linha.
A cidade já estava quase toda coberta pela lama, e cada vez o nível da água subia, inundando além das ruas, as lojas do comércio da região, provocando prejuízos inestimáveis para seus proprietários.
A composição retornou a plataforma de Franco da Rocha sem previsão de regularizar as viagens, nenhum trem podia passar no trecho alagado da linha. Durante uma hora ficamos eu e
os passageiros sem nenhuma notícia para nos deixar com esperança, a chuva já havia parado, mas o estrago já estava feito.
Após esta espera, recebemos a informação que a composição ia retornar para estação de Francisco Morato e ainda sem nenhuma previsão para recomeçar as partidas para São Paulo. Retornei à cidade da qual havia saído há 1 hora e 30 minutos, tempo suficiente para ter chego ao meu destino, toda estação estava abarrotada de gente, a catraca havia sido fechada para embarque e uma multidão esperava do lado de fora, aguardando, filas enormes nos orelhões, gente atrasada para o trabalho, com compromissos perdidos ou simplesmente retornando as suas casas após visitas à parentes.
Muitas não perderam a esperança e não arredaram pé do trem que estava pronto para partir, porém não podia, era preciso aguardar que a água dos trilhos baixasse. Algumas reclamando e lembrando da tarifa que ia sofrer reajuste no próximo dia.
Eu fui embora às 21h00, depois da tentativa frustante de voltar para casa onde vivo atualmente, decidi retornar à casa de minha irmã e pernoitar na mesma. Fui embora, mas não sem antes pegar minha passagem de volta, não utilizada.
O problema das enchentes na região é bem antigo, entra e sai governantes municipais e ninguém consegue resolver o problema, como o mesmo rio passa pelas três cidades, os três prefeitos poderiam reunirem - se e tomarem medidas cabíveis para tentar achar a solução. Enquanto isso não ocorre, estaremos na mão da mãe natureza e de suas tempestades furiosas no verão.


P.S: No dia seguinte a circulação de trens estava normalizada, soube que logo após ir embora, houve a regularização e as pessoas puderam embarcar.


Letícia Iambasso.

1 de fevereiro de 2009

Amanhã ou Depois !!!

Deixamos pra depois uma conversa amiga
que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais...nunca mais
Deixamos de sentir o que a gente sentia
que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas
Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais...nunca mais

Nenhum de Nós !!!!



25 de janeiro de 2009

Um ano diferente !!!

Comecei este ano fazendo várias promessas: algumas consegui quebrar em menos de três horas depois de tê-las feito.
Por isso decidi: não vou mais fazer promessas nem a mim mesma, nem a ninguém. Vou decidir o que fazer em determinadas situações somente com minha razão e na hora que for pra decidir, não vou antecipar assuntos e motivos para fazer tais coisas que posso me arrepender depois.
Demorei tanto tempo a voltar a escrever por estar pensando na melhor forma de retomar minha vida neste blog.O que antes queria que fosse um quase diário virtual, hoje decidi que será mais do que isso, será meus pensamentos e opiniões sobre diversos assuntos: história, política, esportes, arte, filme etc ...
Só peço um pouco de paciência aos meus leitores, caso aja alguma demora nas postagens , como o título já diz , este ano será diferente e ocorrerá algumas mudanças em minha vida, portanto às vezes haverá algum atraso.
Muito obrigada a todos que visitam este espaço e que meus textos não só me ajudem, como possam ajudar a quem necessita.
Fiquem com Deus !!!!
Letícia Iambasso

Saldo do 1° ano de faculdade

Muito aprendizado.
Alguns erros. (Ninguém é perfeito)
Uma DP. ( Repito : Ninguém é perfeito)
Algumas colas (rsrsrs)
Muitos amigos e amigas.(alguns vão embora mas ficarão pra sempre no meu coração)
Alguns inimigos. (Repito : Ninguém é perfeito)
Uma paixão . (Que já passou mas deixou marcas)
Uma loucura. (Que também já passou mas felizmente não deixou nenhuma marca)
Algumas bebedeiras. (rsrs)
Algumas notas vermelhas. (recuperáveis)
Algumas decepções frente ao novo mundo apresentado.
Muitas esperanças diante dos novos caminhos que surgiram.
Alguns estresses.
Muitas ideias.
Certeza de ter escolhido a profissão certa.
E um Mestre . Obrigada
Que neste segundo ano eu aprenda muito mais .... Obrigada Deus !!!
Letícia Iambasso