23 de agosto de 2009

A Justiça tarda, mas não "FALHA"?

Diz o ditado deste título que a justiça pode demorar, porém sempre pune quem deveria punir.
No Brasil já há tantos casos que desmentem este pensamento que não caberiam neste espaço. Entre assassinatos, sonegações de impostos, formações de quadrilhas e estelionatos, mais um foi considerado inocente e trancado.
Trata-se da Máfia do Apito, escândalo da arbitragem no campenato brasileiro de 2005, aonde o ex-arbitro Edílson Pereira de Carvalho confessou manipular resultados de alguns jogos para um site que fazia esquema de apostas. Na época o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu anular e remarcar os 11 supostos jogos fraudados pela quadrilha, o que ajudou a definir o campeonato.
Na última quinta-feira (20), os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram que apesar das confissões o Ministério Público não apresentou provas suficientes para provar o esquema e seus envolvidos.
O desembargador Fernando Miranda, último a votar, propôs a anulação do processo desde seu ínicio, levando em consideração somente seu ponto de vista técnico. Não importa para ele se o torcedor pagou um ingresso e assistiu a um jogo que não valeu.
Como também não importa quem foi o maior beneficiado com a anulação dos jogos.
Diferentemente de torcedora, hoje estou escrevendo como divulgadora da informação.
Pois se realmente não houve um crime, houve um campeão?

Letícia Iambasso

8 de agosto de 2009

O que não irá voltar

Ás vezes sinto saudades ...
Da época que não vivi, que não vi, que não senti.
Das guerras que não combati
Das revoluções que não presenciei
Dos pensamentos, poesias e músicas que não conheci


Sinto falta de algo que já me fez feliz, mas que não me lembro o que é
Quando era criança, a esperança era a única capaz de me fazer ficar contente
Os sonhos, muitos por sinal, eram os meus alimentos
A vida, por melhor que seja agora, não me trouxe ainda o que desejo

Valeu a pena ganhar a liberdade e descobrir que o mundo pode ser meu?
Se quando olho pra trás, sinto saudades daqueles que ás vezes, culpei pela minha infelicidade:
Pai, Mãe -- "Estou aprendendo a viver sem vocês"
E eu sempre amarei vocês.

Letícia Iambasso