31 de janeiro de 2011

Ah, as férias!

Ah, as férias!
Quando ela chega é aquela alegria, quando vai embora é aquela agonia. Por mais que você aproveite, nunca parece o bastante. E tem gente que tem horror a ela. Quase uma síndrome de pânico quando esse momento do ano chega.
Para uns, significa descanso, lazer, diversão. Para outros, é só escuridão. Às vezes você torce tanto pra esse dia chegar que quando realmente entra nele, não sabe o que fazer com os horários de folga.
Se você acorda cedo, continuará acordando cedo por costume. Se vai dormir tarde, seguirá a mesma rotina de sempre. Ou não. Há pessoas que conseguem adaptar seu relógio biológico de acordo com o que vive. Que sorte, hein.
Eu, posso dizer que aproveitei este momento tão raro. Viajei, descansei, dormi mais, li mais, aproveitei mais meu dia.
Mas, quando finalmente chega a hora de retornar você reflete consigo mesmo se fez tudo o que prometeu que ia fazer.
Fiz um monte de planos. Realizei poucos. O que importa, não? As férias acabaram, é hora de começar a suspirar pela próxima!
Ah, as férias!
Tão esperada ao longo dos anos, tão tediosa ao passar das horas.



Letícia Iambasso

29 de janeiro de 2011

Política X Políticos

"Deputados envolvidos em escandâlo de mensalão"

"No Brasil, lei esconde dados sobre aposentadorias vitalícias de ex-governadores"

"Desvios na Funasa chegam a R$ 500 milhões"

Vemos essas manchetes praticamente todos os dias. Assistimos aos telejornais, lemos os jornais, nos aprofundamos nas matérias das revistas. O roubo e a corrupção está em nossas vidas assim como está no cotidiano dos políticos todos os dias.

Sei que sempre nos falam que não é todo político que é corrupto. Difícil de acreditar. Afinal, além de governar, aprovar e fazer leis, qual é o outro papel fundamental na vida de quem se arrisca na carreira pública? Fiscalizar!

Sim, tem que fiscalizar seus "colegas" de trabalho. Infelizmente, não é a realidade! Cada um olha para seu umbigo e para seu gabinete. Pra que sujar a ficha de um colega se você pode precisar de seu apoio político no futuro?

Acredito que até aqueles que se definem como "oposição" mandam para debaixo do tapete as sujeiras feitas pela situação oponente. E depois que o escândalo vem à tona, aparecem como os principais cobradores da verdade e da justiça.

Muitas pessoas não dão a mínima para a política, fogem do assunto como o diabo foge da cruz, votam como obrigação e depois logo esquecem em quem votaram e/ou porquê. Depois, os brasileiros querem reclamam que o país não cresce, as enchentes não param, os impostos aumentam e o salário mínimo não dá para viver.

A questão do jeitinho brasileiro é muito nítida para mim. Se não mexeu no meu bolso, não é assunto meu. Não adianta 3% da população fazer passeata e ir em frente à prefeitura protestar.

Solidariedade política. É isto que falta para nós! NÃO É A POLÍTICA QUE É CHATA, SÃO OS POLÍTICOS QUE A PINTAM DE MODO ERRADO PARA NÓS!

24 de janeiro de 2011

Caminhos

Depois de tanto caminhar,
Encontrei o que eu queria,
Minha alegria, meu viver;
Estar ao seu lado me faz querer:
Um mundo melhor, sentimentos nobres
Um lar com sublimes toques
E pensar que um dia
eu desejei o fim
Hoje aguardo ansiosamente,
O dia de finalmente dizer sim!
É com você que eu quero estar
Em todos os infinitos encontrar
A paz, a alegria, enfim, sonhar!
Com o que eu sempre desejei,
E nunca imaginei
Que um dia finalmente,
Esperaria pelo seu sim!
Depois de tanto caminhar,
Encontrei você!
Minha vida, meu ser,
Te amarei enquanto viver!


Letícia Iambasso

3 de janeiro de 2011

Um sonho realizado

Obs: Essa é uma história fictícia. Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência.



            A igreja estava quase vazia. Nos bancos de madeira enfeitados com rosas vermelhas algumas pessoas aguardavam pacientemente o início da cerimônia.
            Alguns convidados estavam presentes de boa vontade e desejavam votos sinceros de felicidade para o novo casal que ali ia se formar, outros não disfarçavam a impaciência e o desdém para o que sabiam que logo iria acontecer. Suas expressões denunciavam a perda de esperanças diante do inevitável.
            Enquanto o noivo aguardava no altar, ao lado do padre, ansioso pelo acontecimento que julgava ser o mais importante de sua vida, o outro noivo, com a mesma sensação, acabava de chegar à porta da igreja.
Isso mesmo!  O casal norte-americanos Josh e Taylor decidiram enfrentar a sociedade preconceituosa e realizaram o sonho da vida de ambos: casaram do modo tradicional, com direito à igreja, padrinhos, festa e lua-de-mel.
            Ambas as famílias sabiam do relacionamento, porém, não aprovavam e nem desaprovavam. Ficaram descontentes com a notícia, mas mesmo assim compareceram no casamento, alguns a contragosto.
            Os amigos foram prestigiá-los com alegria e animação  e foram eles que ao tocar da marcha nupcial levantaram ansiosos e emocionados para assistirem ao grande dia daquelas almas que se amavam de verdade.
            Josh estava à espera no altar e Taylor entrou na igreja sozinho. Com ternos iguais de cor amarela e com uma rosa vermelha na capela se destacavam dos ternos e smokigns tradicionais pretos que seus convidados trajavam.
            Trocaram um beijo simples quando se encontraram e se dirigiram ao altar. Seus pensamentos estavam ao mesmo tempo presentes e longe dali. Lembravam de cada dificuldade e preconceito que haviam passado para vivenciarem aquele momento. Frases como "isso nunca dará certo" e "vocês realmente sabem o que querem?" passaram pelas suas lembranças.
            No final, tiveram certeza que o que idealizavam era o certo a ponto de arriscarem serem motivos de chacotas e terem suas vidas pessoais invadidas pela curiosidade de pessoas que não gostam de ver a felicidade alheia.

            Com preconceito, história, amor, esperança e desumanidade vivemos cada dia. Mas, gostaríamos mesmo que todos se vissem como realmente são!



Letícia Iambasso