4 de maio de 2009

São Paulo vira com a Virada Cultural

Fotos: Ricardo Silva


Com arte, cultura e shows para todos os gostos e públicos, a cidade recebe a 5ª edição do evento




A Virada Cultural é um evento que sempre mistura pessoas de diferentes classes e culturas. Este ano não foi diferente. Segundo a Prefeitura, organizadora do evento, apesar da redução dos palcos, foram 22 no centro, contra 26 em 2008, o número de pessoas atraídas pelos diversos shows foi de 4 milhões aproximadamente, para as 800 atrações.
Às 17h00 de sábado, o metrô Anhangabaú estava com circulação intensa. Para o estudante Elton Brandão, 21, o fechamento da estação República para as obras da linha 4-Amarela do Metrô, colaborou para o aumento de pessoas em uma só estação. “Estava um tumulto. Tinha que desembarcar na estação Santa Cecília, pegar uma senha para utilizar um ônibus gratuito que estava lotado e seguir até a estação Anhangabaú”, desabafa.
Questionado sobre quais shows ia assistir, disse que só foi para ver as bandas que representaram o cantor Raul Seixas, no palco da Estação da Luz. Neste palco, o show de início começou às 18h15 com a banda “Raulzito e os Panteras” e seguiria até às 18h00 do domingo.
Nesta homenagem pelos “20 anos sem Raul”, houve 20 bandas representando cada disco lançado por ele, e fez os fãs matarem as saudades, segundo a estudante de ciências contábeis, Janaína Pinto, 22. “Cada banda representou bem cada disco e estavam ótimas, mas o cantor Nasi (ex-vocalista da banda IRA!), soube levar a galera ao delírio, com as músicas ‘Metamorfose Ambulante’, ‘Mosca na Sopa’ e ‘Ouro de Tolo’”, ressalta. O cantor Nasi, previsto para subir aos palcos ás 23h15, entrou com quase uma hora de atraso.
Simultaneamente, no Jardim da Luz, havia várias estruturas abrigando tochas de fogo. Era o evento elaborado pela Cia. Carabosse, intitulado de Instalação de Fogo, em comemoração ao ano da França no Brasil. Várias pessoas que passavam no local entravam curiosas para ver o parque com outra visão “Trabalho próximo e diariamente passo por aqui. Ver o parque todo iluminado faz com que eu me sinta em outro local e não no qual estou acostumada a ver”, admitiu a analista de sistemas Sueli Freitas.
Já no palco montado na Praça da República, outro local que ficou lotado por fãs de rock, que puderam assistir aos shows das bandas como ‘Camisas de Vênus’ e ‘Velhas Virgens’. Para o operador de telemarketing, Allan Reis, 23, no local faltou policiamento. “Houve um princípio de tumulto, pois o espaço ficou pequeno para muitas pessoas que queriam chegar mais perto do palco”. Segundo a Polícia Militar, a confusão foi logo resolvida com o pedido para as pessoas se afastarem da frente dos palcos.
Para o próximo ano, a prefeitura estuda a possibilidade de nova estruturação do evento, afastando os palcos e expandindo mais para o centro velho, por causa da aglomeração das pessoas nos eventos que eram próximos uns dos outros, como os da praça da República com o da avenida São João.




Letícia Iambasso

3 comentários:

Felipe disse...

Estou com trauma de Virada Cultural, perdi meu celular, e ainda nem terminei de pagar!!!

¬¬

Ricardo SILVA disse...

Que porra, hein, Letícia? Coloca as minhas fotos e nem dá crédito?

Letícia Iambasso disse...

Pronto meu flho, ja coloquei. Desculpa