No dia 8 de fevereiro houve uma paralisação na linha da Cptm de nr 7, que liga o municipio de Francisco Morato à estação da Luz em São Paulo. O motivo? Um forte temporal que desabou na cidade e na região, provocando o transbordamento do rio que passa entre as cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha e Caieiras, alagando ruas e principalmente os trilhos aonde passa os trens que vão a São Paulo.
Eu embarquei na estação de Francisco Morato as 18:30 com destino a estação terminal Luz, após passar a estação de Franco da Rocha, o mesmo parou entre Franco e Caieiras, impossibilitado de prosseguir na viagem devido a água cada vez mais em maiores quantidades transbordando para a linha.
A cidade já estava quase toda coberta pela lama, e cada vez o nível da água subia, inundando além das ruas, as lojas do comércio da região, provocando prejuízos inestimáveis para seus proprietários.
A composição retornou a plataforma de Franco da Rocha sem previsão de regularizar as viagens, nenhum trem podia passar no trecho alagado da linha. Durante uma hora ficamos eu e
os passageiros sem nenhuma notícia para nos deixar com esperança, a chuva já havia parado, mas o estrago já estava feito.
Após esta espera, recebemos a informação que a composição ia retornar para estação de Francisco Morato e ainda sem nenhuma previsão para recomeçar as partidas para São Paulo. Retornei à cidade da qual havia saído há 1 hora e 30 minutos, tempo suficiente para ter chego ao meu destino, toda estação estava abarrotada de gente, a catraca havia sido fechada para embarque e uma multidão esperava do lado de fora, aguardando, filas enormes nos orelhões, gente atrasada para o trabalho, com compromissos perdidos ou simplesmente retornando as suas casas após visitas à parentes.
Muitas não perderam a esperança e não arredaram pé do trem que estava pronto para partir, porém não podia, era preciso aguardar que a água dos trilhos baixasse. Algumas reclamando e lembrando da tarifa que ia sofrer reajuste no próximo dia.
Eu fui embora às 21h00, depois da tentativa frustante de voltar para casa onde vivo atualmente, decidi retornar à casa de minha irmã e pernoitar na mesma. Fui embora, mas não sem antes pegar minha passagem de volta, não utilizada.
O problema das enchentes na região é bem antigo, entra e sai governantes municipais e ninguém consegue resolver o problema, como o mesmo rio passa pelas três cidades, os três prefeitos poderiam reunirem - se e tomarem medidas cabíveis para tentar achar a solução. Enquanto isso não ocorre, estaremos na mão da mãe natureza e de suas tempestades furiosas no verão.
P.S: No dia seguinte a circulação de trens estava normalizada, soube que logo após ir embora, houve a regularização e as pessoas puderam embarcar.
Letícia Iambasso.
Eu embarquei na estação de Francisco Morato as 18:30 com destino a estação terminal Luz, após passar a estação de Franco da Rocha, o mesmo parou entre Franco e Caieiras, impossibilitado de prosseguir na viagem devido a água cada vez mais em maiores quantidades transbordando para a linha.
A cidade já estava quase toda coberta pela lama, e cada vez o nível da água subia, inundando além das ruas, as lojas do comércio da região, provocando prejuízos inestimáveis para seus proprietários.
A composição retornou a plataforma de Franco da Rocha sem previsão de regularizar as viagens, nenhum trem podia passar no trecho alagado da linha. Durante uma hora ficamos eu e
os passageiros sem nenhuma notícia para nos deixar com esperança, a chuva já havia parado, mas o estrago já estava feito.
Após esta espera, recebemos a informação que a composição ia retornar para estação de Francisco Morato e ainda sem nenhuma previsão para recomeçar as partidas para São Paulo. Retornei à cidade da qual havia saído há 1 hora e 30 minutos, tempo suficiente para ter chego ao meu destino, toda estação estava abarrotada de gente, a catraca havia sido fechada para embarque e uma multidão esperava do lado de fora, aguardando, filas enormes nos orelhões, gente atrasada para o trabalho, com compromissos perdidos ou simplesmente retornando as suas casas após visitas à parentes.
Muitas não perderam a esperança e não arredaram pé do trem que estava pronto para partir, porém não podia, era preciso aguardar que a água dos trilhos baixasse. Algumas reclamando e lembrando da tarifa que ia sofrer reajuste no próximo dia.
Eu fui embora às 21h00, depois da tentativa frustante de voltar para casa onde vivo atualmente, decidi retornar à casa de minha irmã e pernoitar na mesma. Fui embora, mas não sem antes pegar minha passagem de volta, não utilizada.
O problema das enchentes na região é bem antigo, entra e sai governantes municipais e ninguém consegue resolver o problema, como o mesmo rio passa pelas três cidades, os três prefeitos poderiam reunirem - se e tomarem medidas cabíveis para tentar achar a solução. Enquanto isso não ocorre, estaremos na mão da mãe natureza e de suas tempestades furiosas no verão.
P.S: No dia seguinte a circulação de trens estava normalizada, soube que logo após ir embora, houve a regularização e as pessoas puderam embarcar.
Letícia Iambasso.
2 comentários:
Olá Letícia
Gostei do texto, nessa mesma noite estava na Barra Funda quando os trens paralisaram sem saber ao certo o que aconteceu nesses municípios que não conheço muito bem...
Vou colocar link para seu blog vamos fortalecer nossa rede
bjs
Nossa... ficou alagada no trem. Neste mesmo dia, a Dessa ficou presa no trânsito, vendo os carros boiarem e a Sabrina teve que ir andando no meio da água da Lapa até a residência dela.
Gostei do texto. Beijos e ateh.
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